Minha jornada em prosa e poesia

Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar com você novamente...
(Sound of silence-Simon & Garfunkel)







sexta-feira, 22 de outubro de 2010

23/10/2010

...Já faz um ano e parece que ja passou tanto tempo.
Eu me lembro de quando eu estava a sua espera
Eu sabia que não seria um encontro como o de costume.Seria o encontro que marcaria minha vida inteira,do qual eu jamais me esqueceria.
Eu estava la,no banco de praça...Vendo tantas pessoas,com meu pensamento longe
Imaginei passado,presente e futuro.Solvidos em um mesmo pensamento.
Nada importava, nada tiraria minha paz.
Eu tinha certeza do que eu queria.
Então você chegou e tudo foi tão natural,tudo tão perfeito.
E,me faz feliz por ao menos me lembrar que aquele momento foi meu e jamais ninguem poderá me tirar isso.

Eu descobri que ao seu lado,eu me torno mais do que apenas uma garota boba e sorridente
Sou feliz.
Descobri que há um lugar na minha alma que armazena todos os momentos que tenho ao seu lado e depois os arquiva permanentemente.
Descobri que um dia qualquer,com um clima qualquer ao seu lado fica perfeito.Não importa se é um dia de sol ou de uma tempestade.No nosso mundo a temperatura sempre será de uma agradável primavera.
Descobri que entre nós existe mais do que amor e afeto.Existe amizade,cumplicidade...as vezes até raiva.
Eu descobri que se um dia esse amor acabar,essas outras coisas ainda permaneceram por um longo tempo.
Ultimamente,ando meio sem vontade de falar sobre amor. 


Cansei de idealizações,cansei de imagens perfeitas de amantes apaixonados.Cansei do que as pessoas dizem ser o amor.
É muito mais do que simples frases jogadas no vento.
É ATITUDE. AÇÃO. VERBO.
É mais do que beijos e abraços.
São lágrimas,é reconhecer os defeitos e amar mesmo assim. É completar o que falta um no outro.
É preferir a felicidade do outro,não ser egoísta...
É tanta coisa e ao mesmo tempo tão simples.
É viver não em função de si e sim do "nós".



Por isso que ando sem vontade de falar sobre ele,pois sei que sou imperfeita...Logo,sou indigna de tentar descreve-lo sem antes viver em sua plenitude.
Eu amo é verdade,ja amei também...Mas sei que tem mais disso.
Muito mais.
Eu descobrirei o pleno e perfeito amor e volto aqui para falar sobre ele.
Eu prometo.

Patrícia Rodrigues
Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio pra ser humano
Mas preciso do ser sorriso pra ser feliz.
Charles Chaplin

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

 

Como Patricia ama?

Vênus em Sagitário é a marca afetiva de Patricia, que se revela uma pessoa brincalhona, inteligente, divertida, que tirará você de toda e qualquer rotina, tornando sua vida colorida de uma forma que ela talvez nunca tenha sido. Inconstante? É verdade. Mas se você souber ser uma pessoa cheia de surpresas, adepta a sair da rotina, é altamente provável que Patricia se interesse apenas por você.
  • Vantagem:  você está ao lado de alguém que sabe viver a vida com toda a intensidade possível, que não tem medo de viver aventuras e que se joga no que quer!

  • Desvantagem:  tanta expansividade afetiva pode dar lugar a um séqüito se seguidores que irrita qualquer pessoa minimamente ciumenta!

  • Como lidar:  deixe Patricia à vontade para tomar a iniciativa. Quem tem Vênus em Sagitário gosta de sentir que é "a pessoa que caça", e não a presa.

  • Possíveis presentes ideais:  uma passagem aérea para um lugar bem distante e exótico, um semestre num curso de um idioma qualquer (não importa qual), livros de grandes autores, uma enciclopédia, roupa esportiva, telescópio.

  • O pior que você poderia fazer:  cobrar coisas, fazer exigências repetidas. Com Patricia, as coisas funcionam assim: quanto mais você solta, mais Patricia vem. Tentativas de prisão geram apenas fuga. 



  • (Ego)

    18 anos

    Que venham as farras,as tatuagens,as madrugadas foras de casa,os porres que ei de ter.Que venha tudo,por que a responsabilidade ja esta aqui desde muito tempo atras..
    Certo é,que me conhecendo do jeito que conheço,tais praticas não serão tão frequentes assim...Como se uma mera idade cronológica fosse mudar isso.
    Mas,deixa eu pensar que apartir daí,serei possuidora da minha própria "liberdade". Deixa eu achar que sei me virar sozinha. Deixa eu me machucar com as pedras que atirei ao alto por diversão.
    Fique calado quando,do nada,eu resolver gritar.É por que nesse instante precisarei do silêncio do mundo pra me sentir bem.
    Me deixa achar que sei de tudo,que não precisarei errar pra aprender...
    E me deseje feliz aniversário.
    21/10/2010
    =D
    O meu mundo não é como o dos outros,
    quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito,
    uma angústia constante que nem eu mesma compreendo,
    pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada,
    com uma alma intensa, violenta, atormentada,
    uma alma que não se sente bem onde está,
    que tem saudade… sei lá de quê!

    Autora: Florbela Espanca
    "Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável;
    quando somos abandonados por nós mesmos,
    a solidão é quase incurável."


    (Augusto Cury)

    sexta-feira, 15 de outubro de 2010

    Madrugada


    Tenho trabalhado bastante. De dia, de noite. Eu não trabalho exatamente para ganhar dinheiro. Eu tinha um objetivo maior de me tornar alguma coisa que o dinheiro não podia comprar porque na época eu não pensava em dinheiro.
    Ultimamente eu penso mas na falta dele, ou as vezes em ganhar na loteria e me encher dele de uma vez só e me tornar uma pessoa que compra tudo com o dinheiro e não precisa se tornar nada. Não que o objetivo tenha se perdido, ele está aqui em algum lugar embora não tenha muita forma e seja dificil de discernir.
    Não penso mais em objetivos. Depois de um tempo as coisas começam a perder a forma. Olhe muito pra alguma coisa até você deixar de vê-la e se pegar pensando no se seu cachorro enxerga em preto e branco ou colorido.
    Eu troquei o dia pela noite. Antes eu lutava contra o sono, quando eu parei de lutar eu venci. O corpo levemente dolorido, a sensação do ácido lático borrifando nos seus músculos flácidos do sedentarismo, as superfícies dos seus membros formigando pela falta de circulação sanguínea, suas pálpebras descendo involuntariamente e um gosto adstringente de café amanhecido nas papilas gustativas do fundo da sua língua. Tudo isso se foi. Depois de um tempo as coisas começam a perder sua forma.
    O sono chega quando eu me deito. O café é sempre doce e reconfortante, se você se lembrar de não ferver a água antes de passar no coador.  A noite é quieta. As pessoas dormem. Os cachorros dormem, os peixes dormem, a cidade dorme.
    Os que não dormem trabalham para um objetivo que esqueceram, se embebedam, estão tendo orgasmos ou qualquer outra coisa que faça ter alguns momentos sólidos de individualidade sem sentido. Existir por existir. A gente faz o que pode. A madrugada tem um cheiro fresco, é toda lâmpadas e aviões e táxis e pessoas relativamente perigosas e outras pessoas perigosamente frágeis perambulando indo umas atrás das outras, fazendo entregas, rindo, pensando na vida ou não pensando em nada e todas escutando um chiado desértico e a própria palpitação quando o semáforo fica vermelho.  30 segundos de respiração, ar gelado entrando pelas narinas inundando os pulmões, olhando para o console do carro, para as faixas na rua, para os mendigos, para a luz acesa num apartamento com uma leve curiosidade em saber porque aquela pessoa está fumando na sacada naquela hora.
    Na madrugada todo mundo vira poeta, as coisas funcionam de forma diferente porque é nessa hora que as coisas começam a perder a forma.


    Paulo Cesar Siqueira

    quarta-feira, 13 de outubro de 2010


    Recrio em minha mente um mundo implicantemente imperfeito,assim como este que vivo contra a minha vontade.Porém,aqui dentro a imperfeição é a marca mais admirável da humanidade.Sou imperfeita e arco com minhas consequências.É mais fácil conviver comigo mesma,pensando assim,pois não preciso lutar e entrar em colapso mental.Meus grandes fracassos são vencidos com minhas pequenas vitórias.Porém significativas e louváveis.







    Patricia Rodrigues

    Love is forever(?)

     

    Eles estavam juntos.Por um momento parecia tudo bem e estava mesmo.
    Parecia que aquele momento duraria "para sempre,e como eles gostariam que assim acontecesse.
    Ele:Eu te amo tanto.Tanto que quero estar do seu lado para sempre.
    Ela: Mas,o para sempre não existe.Tudo acaba.
    Ele:Por que vc diz isso?Assim vc me machuca e me entristece...
    Ela:Me perdoe.É que eu tambem tenho medo.Medo de um dia ter que te deixar.Ter que te perder para as circunstâncias da vida.Ela dá rumo diferentes para as pessoas.Hoje vc está aqui comigo e amanhã?Eu preciso me acostumar com a ideia de não esperar perder para dar valor.É claro que eu te amo.Se fosse por mim nem esperaria o futuro chegar.Pararia o tempo agora mesmo...
    Os dois se abraçam e se amaram como nunca antes.Como se realmente fosse a ultima vez...Como se aquele momento fosse eternizado e nunca apagado...Não fizeram promessas que não podiam cumprir.Apenas o presente.O momento.
    Dias depois,os pais da menina tiveram de se mudar para uma cidade distante.Eles cresceram,formaram suas famílias e seguiram suas vida.Mas jamais se esqueceram daquele momento.
    Era a sentença que o destino lhes deu para que aprendessem que o amor é eterno enquanto dura como dizia o poeta.

    quarta-feira, 6 de outubro de 2010

    Stop please!

    Não dá mais para acompanhar as vozes,compreender e responder
    Preciso do silêncio que cura.
    Da ausência das palavras sem sentido
    Preciso de melancolia,do olhar perdido na imensidão do horizonte
    Preciso parar de procurar respostas para minhas perguntas,pelo menos por hoje,
    É necessário repor as energias,recuperar o vigor perdido e seguir adiante
    Ou morrer no meio do caminho

    terça-feira, 5 de outubro de 2010

    Tem vezes,como agora,que fico alguns minutos ante ao espelho.
    Me observo,vejo a imagem que todos veem,menos eu.
    Coisas passam pela minha cabeça e ,entendo porque o motivo dos risos...
    Fico trazendo a memória cada escárnio,cada palavra...Como uma tempestade,sentimentos como a dor e a angústia afloram em singular fúria.
    Tenho medo.Medo do reflexo no espelho.Da repetição verossíme, dos meus soluços,dos meus gestos desarticulados.
    Tenho medo de mim mesma...
    Como um primeiro impulso após essa letargia causada pelo choque,minha vontade é de verter aquela imagem em pedaços.Tão pequenos que seria impossível de serem montados.


    Mas,ainda teria os seus olhos.

    Amando a beleza,desprezando quem não se encaixa nos padrões.Jogando fora toda a virtude e preenchendo com coisas vãs,porém mais valorizados,como trofeis de grande honra.



    Me tornando sobrevivente,limpo as lagrimas do rosto e tento viver.

    Manaus,04/10/2010

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